Uma parábola sobre o poder disfarçado de virtude, sobre reuniões que soam como diálogos, mas funcionam como julgamentos.
Na Aldeia dos Ecos, cinco guardiões convocam o escriba que ousou escrever o que todos viam, mas ninguém dizia.
Entre orientações, papéis rasgados e silêncios coreografados, a história revela a engrenagem da censura elegante — aquela que não manda calar, apenas “aconselha cuidado”.
Esta fábula é um espelho para todo ambiente onde a aparência vale mais que a verdade.
Quem lê e se irrita, se entrega. Quem lê e reflete, desperta.
🪞 “O espelho não mente. Ele apenas reflete.
Quem mente é quem o quebra para não ver o reflexo.”
📜 Gênero: Fábula filosófica e institucional
⚖️ Tema: Poder simbólico, censura disfarçada, e resistência ética através da escrita
✍️ Autor: Professor Théo Oliveira