🦁 A Fábula das Corujas, do Pergaminho e da Tempestade de Papel
🌲 No coração do Bosque do Velho Cedro havia um salão de sombras onde, por fora, tudo cheirava a ordem — fita, protocolo e sorrisos em linha. Por dentro, porém, vivia um furdunço curioso: uma tempestade que se alimentava de ruídos e de delação por eco.
🦉 Entre as árvores moravam as Corujas Vigilantes — não as de sabedoria, mas as de aparência. Cuidavam para que ninguém bagunçasse a tessitura padrão do bosque. Ao lado delas, havia os Guardiões do Pergaminho: pequenos coletores de lembranças, encarregados de anotar murmúrios e guardar cascas de testemunho.
🌫️ Um dia, do lado onde a luz costumava brincar, surgiu uma Sombra que Gritava. Não era vento, era voz aumentada pelo medo: batia as asas, fazia trovoadas de elogios próprios e transformava qualquer pequeno sopro de crítica em tempestade cataclísmica.
🦉 A Coruja de Olhos Claros pousou num galho baixo e observou o tumulto. — Escute — disse ela com calma —, a sombra ergue-se e ruge, mas o ruído não é prova de força; é sinal de pavor.
🦊 A Coruja Cinzenta, mais velha nos pergaminhos, encolheu as penas e falou baixo: — Quando o ruído se faz regra, o bosque deve começar a escrever. O vento grava o que a boca tenta apagar.
🌪️ A Sombra continuou: insultou o musgo, fez acusações em coro, exigiu silêncio e ameaçou com papéis que pareciam oficiais — papéis com selos de “Ordem” e carimbos de “Cuidado”. Pedia que ninguém gravasse, que ninguém anotasse, que ninguém lembrasse.
📜 O Guardião do Pergaminho, um esquilo de dedos rápidos, sorriu entre dentes: pegou sua pena invisível e escreveu cada estalo, cada ameaça e cada tentativa de silenciamento. Não era vingança; era memória. O bosque precisava de arquivo, não de aplauso.
🦉 A Vigilante, estoica, disse então: — Proibir a caneta é confissão de fragilidade. Quem teme que a história exista tenta apagar o próprio rastro.
🌟 A Sombra, percebendo que cada grito virava inscrição na casca das árvores, tentou fazer o impossível: transformar silêncio forçado em verdade. Chamou quatro habitantes, bateu no peito, simulou ofensa e pintou-se de vítima — afinal, nada une mais as folhas do que a narrativa de quem se diz agredido.
🪞 Mas a floresta já sabia: o espelho não mente. Quem se mexe ao se ver no reflexo revela o que carrega. Aquelas que se arrependeram e as que se justificaram ficaram ambas registradas — uma em linhas do vento, outra em letras na madeira.
🪞 Moral: A tempestade que ameaça calar é, muitas vezes, a prova mais eloquente de sua própria culpa. A fábula não aponta nomes; aponta comportamentos. Quem se reconhece na sombra já deu o passo do autoexame — e a floresta, paciente, guarda tudo.
E você, leitor — como se posiciona diante desta leitura?
🐛 “Sou a sombra — e estava apenas ensaiando meu rugido para a peça do ano.”
🕷️ “Ah, claro — eu era só o ruído de fundo. Podem seguir em frente, eu me faço de vento.”
🦴 “Inocente como a folha que cai. Se alguém quiser provar o contrário, que traga pergaminhos.”
🪶 “Sou guardião da verdade — e da minha reputação impecavelmente silenciosa.”
🧼 “Lavando as mãos no riacho da conveniência; quem sujar que assuma.”
🐺 “Ruge quem tem medo; eu finjo rugir para ver quem realmente treme.”
🐿️ “Anote tudo — já pedi ao esquilo que escreva minha autobiografia de vítima exemplar.”
🦢 “Sou paz e bonomia; qualquer semelhança com tempestade é imaginação teatral.”
🪓 “Se o bosque quiser provas, eu lhe dou drama — e uma reunião com cinco testemunhas confortáveis.”
🧨 “Culpado? Jamais. Apenas possuo um talento nato para incomodar narizes sensíveis.”
🪞 “Me vejo no espelho e tento não rir — mas às vezes o reflexo responde por mim.”
🧶 “Vou ficar aqui no meu canto, tecendo redes. Se alguém se enroscar, ótimo: prova.”
📌 Nota de Esclarecimento: Esta é uma obra literária em formato de fábula, destinada à análise crítica e reflexiva. Qualquer associação a pessoas, instituições ou acontecimentos é mera coincidência ou interpretação individual. O texto é ficcional e tem como propósito instigar reflexão sobre o uso da linguagem e da comunicação institucional.
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🎂 PARABÉNS (OU SERIA PÊSAMES?)
⏳ Hoje você não celebra apenas o acréscimo ou a supressão de mais um número no RG. Não se engane: o tempo escorrerá como areia em uma ampulheta mal virada, indiferente à sua pressa ou preguiça.
📖 UM CAPÍTULO A MENOS
Mais um ciclo se fecha — sem pedir sua opinião. Com ele, vem a oportunidade (ou a cobrança) de colher as lições do ano que passou, antes que o próximo também lhe escape entre os dedos.
🖋️ LIVRO EM BRANCO
O novo ciclo é um livro ainda vazio: páginas a serem escritas com suor, tropeços e enigmas. Não espere contos de fadas — a aventura é dura, mas ainda assim sua.
⏳ MENOS UM ANO
Parabéns. Felicidades. E lembre-se: esse é “menos um ano” de vida, não mais um. Aproveite cada instante com sabedoria, gratidão e a consciência de que tudo o que fizer deve ser como se fosse pela primeira e última vez.
💡 Felicitações do amigo Théo — a experiência, afinal, é magnífica quando a gente aprende que até o parabéns é um lembrete da finitude.
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Onde o cotidiano vira pauta, a ironia vira aprendizado e o riso, conhecimento.